Bar, bebidas e baladas... Noites em claro, farra e galera... Música,
dança e curtição...
Vivendo como a Tim - “Viver sem fronteiras”; ou como a Nextel
– “Essa é minha vida, esse é meu clube”...
Não existia controle, era viver intensamente cada minuto, aliás,
ninguém sabe o dia de amanhã, então não posso perder o hoje, certo?
Como eram intensos os meus momentos de alegria, eles duravam
até onde eu lembrava, até onde a bebida não me dava uma certa “amnésia
alcoólica”, porque no dia seguinte quando encontrava novamente a galera, metade
do que eles contavam que aconteceu eu
não sabia, e claro vinha sempre aquela frase: “se eu não lembro eu não fiz...”.
Eu tinha uma agenda lotada, muito compromisso com bares e
festas, tinha muitos amigos, o whatsapp não parava sempre lembravam de mim
quando pensavam naquele chopp.
E os namoros? Raramente estava sozinha, sempre apaixonada,
sempre morrendo de amores, afinal sempre fui intensa, e vivia amando, muitas
vezes amava sozinha porque só eu gostava... Chorava, sorria, vivia para o amor.
Como era completa, feliz, uma vida sem
regras.
De repente em meio aos “rolos” me vejo sozinha, sem amigos,
sem saber pra onde ir, sem acreditar em mais ninguém. Um vazio toma conta de
mim, as lagrimas são mais frequentes que o sorriso, o desespero de ser “alone,
avulsa, solitária” foi tomando conta do meu ser.
Nessa época era como se eu fosse um milho de pipoca, um grão
duro, sem gosto, amarelo e pequeno, mas achando que era muito importante,
afinal as crianças usavam pra guerrinhas e os adultos para ser o “tento” no
jogo de truco..
Até que um dia me derrubaram em uma panela, lá estava quente,
fui aquecida num calor que ardia por dentro, fui destruída, dei um estouro e
eis que surgi uma nova criatura.
Agora era “grande”, cheia com nova cor, tinha sabor, uma
forma nova, resultado de uma transformação.
Essa panela foi à igreja, esse calor foi o Espírito Santo,
essa transformação foi à destruição daquele grão para ser algo moldado por
Deus.
“Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és
o oleiro. Todos nós somos obra das tuas mãos.” Isías 64:8
Se for comparar um grão de milho com a pipoca, ao olhar já se
percebe como um é tão duro e o outro macio, como um é tão pequeno e o outro
grande e bonito.
Viver sabendo que Deus é quem habita em nós é grandioso
demais, é prazeroso sentir-se cheio do Espírito Santo, permanecer nele é uma
paz que não tem explicação, é uma certeza de não estar só.
O verdadeiro amor não
está relacionado às paixões do mundo que nos torna confusos e dependentes de
pessoas.
“O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua
doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” Jeremias 17:9
O verdadeiro amor é o de Deus, porque Deus é amor, e Ele
criou cada um de nós por causa do seu amor.
Viver sem limites é
viver sendo controlada por Deus, isso é emocionante, é adrenalina pura, é fazer
coisas que jamais imaginava fazer um dia e ter o sentimento de estar feliz e
satisfeita no amor de Deus.
“Felizes os que confiam no Senhor(...). São como árvores plantadas
as margens de um rio, cujas raízes alcançam águas profundas. Taís arvores não
são afetadas pelo calor nem se preocupam com longos meses de seca. Suas folhas
permanecem verdes e produzem um fruto delicioso.” Jeremias 17:7-8